Mais uma etapa deste ano letivo se inicia. VALORIZE O ESFORÇO e ajude a criança a RECONHECER O PROGRESSO OBTIDO!

26 de maio de 2022
PENSA COMIGO
Como temos visto, o comportamento de uma criança pode ser influenciado por diversos fatores, e isto também tem a ver com as relações que ela vai estabelecendo nos primeiros anos de vida. Assim como as outras áreas do seu desenvolvimento, encontram-se em constante processo de mudança, adaptações e readaptações. Portanto, as crianças recebem e lidam com as demandas de interação social de diversas maneiras e a partir desta interação multifatorial desenvolvem características de personalidade que, com o passar dos anos, vão se moldando.
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Pais socialmente Competentes: Filhos socialmente habilidosos

22 de abril de 2022
PENSA COMIGO

Como estimular o desenvolvimento das Habilidades Sociais nas crianças?

Considerando que as habilidades sociais são aprendidas e mantidas por meio das interações sociais e que estas estiveram restritas durante a pandemia do COVID-19, pode-se supor que o desempenho desses comportamentos tenha sofrido um impacto negativo principalmente em crianças, que estão em um período crítico de desenvolvimento. As habilidades sociais educativas são aquelas que objetivam o desenvolvimento ou a aprendizagem do outro. Os pais utilizam-se dessas habilidades para ensinar os filhos a como agir socialmente, baseados em valores familiares e culturais. Reconhecer essas habilidades nos próprios pais pode contribuir para avaliar se e como têm sido ensinadas as habilidades sociais para os filhos.

A suspensão das aulas presenciais limitou a interação entre colegas da escola, sendo esse um fator essencial para a aprendizagem de habilidades sociais e mesmo para o desempenho acadêmico. Além disso, o distanciamento social reduziu a quantidade de pessoas fora do contexto familiar com as quais as crianças têm contato, diminuindo tanto os modelos de comportamento social disponíveis quanto as situações diversificadas de demanda de habilidades sociais que podem ocorrer, por exemplo, em escolas, parques, clubes e igrejas. Todos esses fatores trouxeram impactos ao aprendizado e à manutenção das habilidades sociais.

As habilidades sociais educativas podem ser verbais ou não-verbais, ou seja, por meio de fala ou de gestos e expressões faciais. São agrupadas em quatro classes:

Estabelecer contextos interativos potencialmente educativos: preparar e aproveitar o ambiente social e físico para aprendizagem de habilidades sociais. Exemplo: selecionar jogos e brincadeiras que envolvem cooperação entre jogadores ou mediar a interação da criança com um colega (por exemplo, dizer "veja, ele está te cumprimentando" ou apontar para o colega que está acenando).

Transmitir ou expor conteúdos sobre habilidades sociais: dialogar e apresentar comportamentos sociais, procurando discutir suas prováveis consequências em relação aos outros. Por exemplo, ao assistir a um filme, comentar: "veja o que ele fez" ou perguntar: "como foi que ele reagiu quando ela chorou?".

Estabelecer limites e disciplina: comportamentos que estabelecem regras ou valores. Envolvem descrever comportamentos desejáveis e não desejáveis, negociar e chamar atenção para regras pré-estabelecidas, pedir mudança de comportamento, entre outros. Por exemplo: fazer um combinado: "quando estivermos na rua, você deve me dar a mão" ou dizer como deve agir: "não devemos gritar, peça desculpas" ou fazer um sinal com as mãos para a criança parar de correr.

Monitorar positivamente: promover contingências de reforço ao comportamento da criança. Compreende elogiar, concordar, incentivar, demonstrar empatia, promover autoavaliação, entre outros. Por exemplo: "que bacana isso que você fez!", "você acha que agiu corretamente?" ou acenar com a cabeça positivamente ao ouvir a criança.

Lembrando das maneiras como seu filho aprende habilidades sociais e considerando que a relação entre pais e filhos costuma ser a mais importante na infãncia, não se esqueça:

MODELOS + INSTRUÇÃO + CONSEQUÊNCIAS

Você é o maior exemplo para o seu filho, você passa grande parte do tempo com ele e nesse tempo você está educando por meio de seus comportamentos, seus gestos, seu modo de falar com ele, as palavras que usa e as consequências que dá aos comportamentos dele!

Crianças podem ter dificuldade em expressar claramente seus sentimentos, suas ansiedades e medos. Muitas vezes, elas podem manifestar mudanças no humor (irritação ou tristeza) e no comportamento (tornando-se mais agressivas ou reativas, ou mudando seus padrões de sono e alimentação). O uso do celular e da televisão pelas crianças quando utilizado em excesso e de forma imprópria para a idade, também podem ocasionar ansiedade, agitação e outros prejuízos. Por isso, você deve monitorar o tempo e o conteúdo acessado pela criança, além de propor outras atividades.

O ensino de habilidades sociais é uma forma de proteger as crianças, porque as instrumentaliza a lidar com situações estressantes e conflitos que possam ocorrer em interação com os demais.

  • Aproveitar as atividades do dia-a-dia para conversar e dialogar sobre bons exemplos de solidariedade e cooperação em casa e no mundo;
  • Elogiar e incentivar os bons comportamentos de seu filho e de pessoas ao redor, promovendo um clima familiar agradável;
  • Observar quais habilidades sociais seu filho ainda tem dificuldade, como: negociar regras, solicitar ajuda, aguardar sua vez, lidar com o fracasso, pedir desculpas, entre outras, e planejar atividades ou escolher jogos que favoreçam o treino dessas habilidades.
  • Os momentos de conflito em casa (entre irmãos, por exemplo), podem ser usados como oportunidade de ensinar sobre limites, comunicação, ceder em alguns momentos e empatia.

À medida que as crianças forem retornando para os ambientes que frequentavam antes da pandemia pode ser que elas necessitem de ajuda nesse processo de readaptação. É importante estar sensível aos sentimentos e comportamentos dos filhos. Crianças que já possuíam dificuldades em se relacionar, como crianças mais tímidas ou retraídas socialmente podem precisar de maior apoio e mediação ao retornarem para as aulas presenciais em suas escolas e demais atividades. Crianças com sintomas de ansiedade e depressão precisam ser acompanhadas de perto no retorno ao convívio com grupos mais amplos para, caso seja necessário, intervir com a ajuda de profissionais. Crianças com tendências externalizantes, mais agressivas e agitadas podem ter dificuldade em adaptar-se às rotinas e regras sociais em outros ambientes e também devem ter apoio social ao longo dessa transição.

Muitas crianças podem ter dificuldade de conciliar as demandas da casa, da escola e das diversas atividades às quais irão retornar presencialmente. Por isso, estabelecer uma rotina que oriente as atividades do dia a dia pode ajudar no planejamento da semana, bem como na diminuição da ansiedade.

  • Você pode criar essa rotina de forma lúdica utilizando desenhos, gravuras ou pinturas, colocando os horários das tarefas da manhã, da tarde e da noite.
  • Pode contar com um tempo para descanso e para atividades de lazer, como momentos em família ou passeios. Nem todos os momentos precisam estar cheios de atividades.
Com o retorno das aulas presenciais aproveite para:
  • Ensinar às crianças a cumprimentar, agradecer, despedir-se e esperar sua vez para falar, pois isso faz parte da habilidade social chamada civilidade, além de ser um ato de gentileza.
  • Ensinar a criança a fazer perguntas, responder de forma educada, tratar bem os outros (parentes, entregadores, porteiros, carteiros, entre outros) pode auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades para que estejam estabelecidas quando as atividades da escola e de lazer retornarem. Você pode fazer isso instruindo, sendo exemplo e elogiando o comportamento da criança.

A infância é uma fase essencial para desenvolver a competência social e todo potencial das crianças. É nos períodos iniciais do desenvolvimento que ocorre uma maior a plasticidade cerebral, fazendo com que as experiências e intervenções nessa fase tenham grande impacto na vida do indivíduo. Por essa razão, conhecer as Habilidades Sociais e Educativas pode ser extremamente útil. O papel dos pais, educadores e profissionais é o de promover novas aquisições de habilidades sociais; potencializar as habilidades já disponíveis no repertório da criança e facilitar sua manutenção e generalização.

Colégio Dona Clara, a escola do século XXI.
Educação que promove o desenvolvimento das potencialidades humanas.

“As cientistas do amanhã estão na escola hoje”.

7 de março de 2022
PENSA COMIGO

?O Serviço de Psicologia do Colégio Dona Clara destaca no Dia Internacional da Mulher, o tema "As cientistas do amanhã estão na escola hoje".

?Despertar o interesse das meninas pela ciência desde a educação básica insere-se em uma das grandes transformações do século 21.

?O programa Mulheres na Ciência é uma iniciativa criada pelo British Council Brasil. Como parte desse programa, em parceria com o Museu do Amanhã, foi desenvolvido o treinamento Mulheres na Ciência e Inovação que visa fortalecer a liderança feminina na inovação de base científica e tecnológica.

?Acesse o e-book MENINAS NA ESCOLA, MULHERES NA CIÊNCIA na íntegra: https://museudoamanha.org.br/pt-br/publicacao-meninas-n-aescola-mulheres-na-ciencia

#psicologiaescolar #neuropsicologiaescolar #diainternacionaldamulher #mulheresnaciencia


Pensa comigo – Setembro

24 de setembro de 2021
PENSA COMIGO
No mês da campanha Setembro Amarelo a educação e o diálogo são apontados como medidas preventivas. São caminhos para tirar o assunto da invisibilidade, o que reforça o papel da escola como um espaço estratégico na promoção de SAÚDE MENTAL. Como um ambiente privilegiado que concentra a maior parte da população jovem do país, ela pode ser uma grande aliada no compartilhamento de informações, na redução de riscos e até mesmo na detecção precoce de sinais que demandam atenção.
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ATIVA MENTE – Com os alunos dos Anos Finais e Ensino Médio

10 de maio de 2021
ATIVA MENTE
Os alunos dos Anos Finais e Ensino Médio vivenciaram mais momentos no projeto ATIVAMENTE ????. Os temas abordados foram a importância das funções executivas, motivação e regulação emocional na ações da vida diária e o espaço ocupado e vivido com contribuições da Geografia! Participação especial dos professores: Ayany, Débora Cristina, Rodrigo e Filipe Kaiser.
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