Profissões do futuro: quais habilidades são importantes desenvolver?

As transformações constantes em diversas áreas de negócio e da sociedade fazem surgir as chamadas profissões do futuro para atender às novas demandas. Quando pensamos sobre o assunto, o primeiro tema que aparece é tecnologia. Mas as novas ocupações do mercado não se restringem às habilidades no mundo virtual.

Você sabe quais habilidades desenvolver para se qualificar para uma das profissões do futuro? Conheça agora!

A transformação digital e as mudanças no mercado de trabalho

A transformação digital e as evoluções tecnológicas estão criando diversas tendências e afetando carreiras e profissões. O home office, por exemplo, modifica as formas de organização do trabalho e aponta para a necessidade de os profissionais se integrarem exclusivamente pelo ambiente virtual.

Esse é só um indício de que estamos vivendo a 4ª Revolução Industrial. A Inteligência Artificial (IA) e a análise de dados fazem parte do nosso dia a dia, bem com a Internet das Coisas (IoT) – “Bom dia, Alexa!”. É uma era de profunda intimidade com a tecnologia, que avança cada vez mais para resolver problemas. 

Mais do que isso, já estamos caminhando para a chamada 5ª era, que reúne tudo que conquistamos na 4ª Revolução e foca unicamente em pessoas. É a tecnologia a favor da vida humana em todos os seus aspectos.

Por isso, mais do que habilidades tecnológicas, as profissões do futuro demandarão habilidades pessoais, emocionais e comportamentais. Essas mudanças exigem que o profissional do futuro se prepare e desenvolva competências que serão essenciais para se destacar e ser bem-sucedido no âmbito profissional.

Profissões do futuro: habilidades essenciais

Grupo de 4 jovens de uniforme escolar sentados à mesa no jardim discutem profissões do futuro

Na 4ª Revolução Industrial, as máquinas passaram a ocupar o lugar de certos profissionais que exerciam funções “burocráticas”. É a chamada automatização de tarefas. Se um software consegue gerar gráficos a partir de informações alimentadas por outro programa, por exemplo, não é preciso ter uma pessoa dedicada a isso.

No entanto, não quer dizer que esse profissional não terá espaço. Quer dizer somente que ele deixará de exercer funções repetitivas. Ele deverá se transformar em um profissional analítico, que realiza tarefas que a tecnologia não consegue. 

“Ah, achei que as soluções tecnológicas eram capazes de tudo”. Não. Pelo menos por enquanto, elas não conseguem lidar com a subjetividade. Não percebem, por exemplo, que determinado funcionário está improdutivo porque um ente querido faleceu. Elas apenas apontam que, considerando os dados, ele está improdutivo. 

Ou seja, a tecnologia é extremamente objetiva. Mas o mundo não é assim, certo? Ele é cheio de nuances, contextos e subjetividades. E é neste lugar que o ser humano atuará nas profissões do futuro. 

Habilidades tecnológicas

A tecnologia já está inserida no mercado de trabalho há algum tempo. Milhares de sistemas facilitam a vida das empresas e instituições diariamente. E isso tende a se aprofundar, porque a transformação digital é um processo constante. Portanto, as profissões do futuro deverão ser ocupadas por pessoas que consigam trabalhar bem aliadas às máquinas.

E aí vem uma questão importante: elas têm uma linguagem própria, e você deve aprender a linguagem com a qual você trabalhará. Um profissional de Direito, atualmente, já precisa ter uma noção de análise de dados para elaborar a defesa de seu cliente. Um médico já deve entender o funcionamento da realidade aumentada e dos assistentes de inteligência artificial. E por aí vai!

Portanto, fique atento(a) a possíveis novos saberes em relação aos sistemas tecnológicos. Aulas de robótica, programação e outros assuntos afins podem ser ótimas pedidas!

Habilidades cognitivas

8 jovens em roda sentados à mesa no jardim discutem a tecnologia e as profissões do futuro

Habilidades cognitivas são competências que nos tornam capazes de processar informações e de perceber o mundo ao nosso redor. São elas que nos capacitam a responder adequadamente aos estímulos recebidos. É o conhecimento que você assimila e compreende.

As profissões do futuro apresentarão muitas variáveis. A convivência com a tecnologia será obrigatória, e isso independe da área em que você ingressar (ciências humanas, biológicas ou exatas). Na verdade, há uma tendência do mercado de trabalho se tornar mais interdisciplinar.

Na prática, você precisará desenvolver habilidades cognitivas para compreender e conectar muitos pontos de vista. A informação será complexa, e será preciso flexibilidade, imaginação e criatividade para lidar com ela.

Por isso, uma das habilidades mais importantes será exatamente o perfil analítico e multidisciplinar. Isso significa analisar as informações estrategicamente para buscar soluções diferenciadas, sempre com o olhar aberto a diversas áreas de atuação.

Já ouviu falar em flexibilidade cognitiva? É exatamente isso. Ampliar os modos de pensar para encontrar novos caminhos para solução de problemas. Outra habilidade bastante desejada para as profissões do futuro.

Habilidades socioemocionais

Se a tecnologia assume funções que antes eram executadas por seres humanos, nós precisamos desenvolver habilidades que ela não supre. Por isso, para se integrar a uma das profissões do futuro, é preciso ter foco nas relações interpessoais. Não é possível automatizar criatividade, colaboração e persuasão, por exemplo.

Diante desse cenário, os jovens de hoje devem pensar no desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Listamos algumas a seguir:

  • • Resiliência: além de ser importante para a vida pessoal, é um traço relevante para as profissões do futuro, pois o mercado de trabalho exigirá uma integração com a tecnologia, mas também com o aspecto social e coletivo. Ser resiliente é suportar esses grandes desafios e permanecer buscando soluções, mesmo diante de cenários controversos.
  • Habilidades de liderança: nem sempre o líder está no topo de uma hierarquia (algo que possivelmente cairá por terra no ambiente de trabalho), e sim é aquele que entende como fazer o melhor naquele contexto e inspirar seus colegas e/ou sua equipe.
  • Tomada de decisão: enquanto as máquinas analisam dados e os julgam de forma objetiva, o profissional do futuro deve utilizar sua subjetividade para avaliar os cenários e tomar as melhores decisões em determinadas situações.
  • Inteligência emocional: identificar e ter controle sobre os próprios sentimentos coloca o profissional em uma posição favorável para lidar com pessoas diversas e com situações desfavoráveis.
  • Adaptação e flexibilidade: há uma projeção de que as profissões do futuro sejam mais voláteis do que as atuais, e ter a capacidade de se adaptar às mudanças se torna ainda mais relevante.
  • Pensamento crítico: é a capacidade de julgar a qualidade das informações, algo importante para as profissões do futuro, que serão bombardeadas a todo o momento com novos dados.
  • Colaboração: pessoas que interagem bem com outras no ambiente físico e virtual, e são capazes de compartilhar conhecimento para trazer bons resultados serão bem vistas.
  • Criatividade: se as máquinas não conseguem ser criativas, pois julgam tudo de forma objetiva, cabe aos seres humanos exercerem essa parte do trabalho.

As habilidades tecnológicas, cognitivas e socioemocionais serão fundamentais para as profissões do futuro. A partir da interação com as máquinas e com diversas pessoas (do mundo inteiro!), o inglês passa a ser uma habilidade essencial para a vida acadêmica e profissional!

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