Educação financeira para crianças: como ela pode ser ensinada?

A educação financeira para crianças é um aprendizado importante na infância, que pode ser ensinado de maneira natural, ao contrário do que muitos pensam. Conceitos e hábitos sobre dinheiro podem ser inseridos desde muito cedo, inclusive.

Dessa forma, elas crescem com consciência acerca do valor do dinheiro, fazendo com que gastem e poupem de forma financeiramente responsável. E como a educação financeira para crianças pode ser ensinada?

Acompanhe nosso post e veja como os pais podem ensinar os filhos a controlar os gastos e quais estratégias usar para que o aprendizado seja efetivo!

Dicas de educação financeira para crianças

Conversa em grupo sobre educação financeira para crianças promove o desenvolvimento do indivíduo

Quando começar a falar de educação financeira para crianças? Desde os 3 anos, podemos começar a ensiná-las com brincadeiras educativas e conversas. Manusear notas e moedas e fazer trocas de dinheiro por produtos é só o início. Com o tempo, é preciso inserir mais estímulos. E como fazer isso?

Conversar com os filhos sobre dinheiro

Você sabia que existe “dinheirofobia”? É o medo do dinheiro, inclusive de falar sobre ele. E é algo muito comum entre as pessoas, quer ver?

  • • “É deselegante perguntar o quanto ele ganha por mês.”
  • • “Falar sobre investimentos é muito chato.”
  • • “Eu jamais conseguirei juntar essa quantia em dinheiro.”

Essas três frases são ótimos exemplos de “dinheirofobia”.

E esse medo em relação ao dinheiro é o grande inimigo do controle e do planejamento financeiro. Se nós, adultos, ainda temos essa fobia em alguma medida, devemos nos informar para acabar com ela. Ao mesmo tempo, é também nossa função ter uma conversa com os filhos sobre dinheiro. Assim, evitamos que eles cresçam com medo.

O diálogo é o primeiro passo da educação financeira para crianças. Orientar sobre como poupar e auxiliar no controle de gastos já é a parte prática. É interessante formar um contexto para elas de forma que compreendam o impacto disso no futuro.

Uma boa dica para trazer o assunto à tona é vincular o planejamento financeiro à realização de sonhos ou objetivos. A partir de então, demonstre que, para alcançá-los, é preciso lidar bem com o dinheiro. 

Em caso de sonhos familiares, é necessário que toda a família se envolva e contribua de alguma maneira. Reaproveitar o material escolar, fazer refeições em casa e outros hábitos mais econômicos passarão a fazer parte da rotina.

O papo com os pré-adolescentes é mais desafiador, sem dúvidas. Se houve diálogo quando eles eram menores, fica mais fácil. Se a conversa ainda não existiu, o melhor caminho é pelo exemplo, porque essas crianças questionam mais o que lhes é ensinado.

Ou seja, demonstre como você poupa dinheiro e como isso te ajuda a atingir suas metas. Mostre que há uma parte do dinheiro que vai mensalmente para uma reserva. Elas entenderão a relação com facilidade.

Conscientizar as crianças sobre o consumo imediato

O dinheiro precisa trabalhar a nosso favor. Esse é um princípio básico da educação financeira para crianças e adultos. No entanto, há uma grande dificuldade em obedecer à regra, porque estamos inseridos em uma sociedade consumista. 

Neste contexto, os pais devem conscientizar seus(as) filhos(as) sobre esse comportamento social. Em primeiro lugar, isso não significa deixar de viver ou de comprar coisas. Significa, na verdade, ter um consumo consciente.

Na prática, é preciso ensinar as crianças a pensar em três pontos: necessidade, possibilidade e momento. Eu realmente preciso disso? Eu tenho dinheiro para comprar? A compra deve ocorrer agora ou pode esperar?

Com essas perguntas, a criança conseguirá refletir sobre o consumo. Ou seja, evitará comprar por impulso (cuidado com as promoções!), entenderá a importância de poupar dinheiro e saberá quando pode esperar para adquirir um produto.

Quem nunca aguardou para fazer uma compra e depois percebeu que ela era desnecessária?

Oferecer semanada ou mesada

Crianças acima de 7 anos já possuem um pouco mais de autonomia. Por isso, ao invés de pedir aos pais para comprar algo, elas pedem dinheiro para fazer a compra. A partir de então, já é possível instituir a semanada ou a mesada para que aprendam, na prática, sobre controle financeiro. 

A mesada deve ser de um valor compatível com as necessidades exigidas de cada faixa etária, bem como a forma de pagamento. Para crianças menores, a semanada é mais interessante, pois elas não são capazes de controlar os gastos a longo prazo. 

Os pré-adolescentes já entendem melhor esses conceitos e podem ter mais informações sobre outras questões: noções básicas de planejamento e orçamento, meios de pagamento, como cartões de crédito, e operações bancárias. Mas isso não significa que a mesada deva ficar obsoleta.

Na verdade, ela é exatamente a aplicação prática desses conceitos. Se a mesada acabar antes do fim do mês, é a oportunidade para conversar sobre um planejamento errado. O(a) filho(a) pode até ver com raiva, inicialmente, a negativa dos pais em dar mais dinheiro. Mas isso faz parte da educação financeira para crianças. 

Com diálogo é possível mostrar a elas que os gastos foram muitos em um curto tempo. Isso as permitirá melhorar o controle do dinheiro. Além disso, esse ensinamento também ajudará a promover um maior senso de responsabilidade.

Divertir-se com jogos que abordam gestão financeira

Os jogos que abordam a gestão de dinheiro são boas formas de educação financeira para crianças. Os famosos Banco Imobiliário e Jogo da Vida são dois jogos de tabuleiro que introduzem conceitos sobre poupança, empreendimento e investimento.

Considerando que todos somos bombardeados por propagandas que estimulam o consumo desenfreado, os jogos podem ajudar as crianças a desenvolverem uma relação saudável com o dinheiro.

Parece bobagem, mas as pequenas decisões financeiras que devem ser tomadas nos jogos são importantes. Não envolvem aspectos técnicos, mas, de alguma maneira, auxiliam as crianças a lidarem com as emoções em caso de ganho ou perda. 

Colocar o aluno em um Colégio que promove a educação financeira 

Alunos do Colégio Dona Clara abraçados aproveitam a educação financeira para crianças que a instituição oferece

Apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira antes dos 12 anos. Essa pesquisa do Ibope traz uma realidade dura no Brasil que, felizmente, está prestes a mudar. 

A educação financeira para crianças foi incluída como tema transversal na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (documento que orienta as escolas). Por isso, uma boa atitude para os pais é procurar um colégio que ofereça a disciplina para os alunos.

No Colégio Dona Clara, promovemos a educação financeira dos alunos a partir do 9º ano. O objetivo é criar uma cultura de aprendizado eficaz sobre controle de gastos e rendimentos, de modo que as crianças sejam inseridas no mercado atual e apliquem o conhecimento no cotidiano. Assim, são formados alunos educados e equilibrados financeiramente para enfrentar desafios.

A educação financeira para crianças é fundamental para que elas construam um pensamento crítico em relação ao dinheiro. É muito importante apresentar e desenvolver diversos conhecimentos na criança desde cedo para que ela se desenvolva de forma integral.

Seguindo nesta direção, outro aprendizado é fundamental para ser estimulado quanto antes: o aprendizado do idioma inglês.

Você sabe qual a diferença entre educação bilíngue e aula de inglês? Confira!

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